20/12/2014

Christmas Eve: capítulo 1 - "One."

Era véspera de Natal. Os estabelecimentos comerciais fecharam-se mais cedo e todos estavam em suas casas terminando os preparativos para a ceia. A neve caía densa na pequena cidade de Westville, o que dificultava o trafego de veículos por conta de todas as pistas estarem escorregadias.
Em contradição à, praticamente, toda a população de Westville, Lenna Davis acabara de sair do trabalho. Respirou fundo, sentindo como se seus pulmões tivessem sido congelados apenas por ter inspirado um pouco do ar gelado de fim de tarde. Caminhou até seu carro e destravou as portas, adentrando o mesmo em seguida. Assim que fechou as portas, soltou um suspiro de alivio. O ar ali dentro estava um pouco mais quente, mas Lenna ligou o aquecedor. Tirou as luvas que envolviam suas mãos e guiou a chave até a ignição do veículo, ligando o mesmo e saindo dali.
Os parabrisas estavam trabalhando a todo vapor. Lenna dirigia cautelosamente, tomando bastante cuidado nas curvas. Felizmente, chegou em casa sã e salva. Recolocou suas luvas e saiu do carro, destravando as portas. Abriu o portão da garagem e, antes que pudesse retornar ao carro, escutou um baixo grunhido.
— É coisa da minha cabeça — murmurou para si mesma e continuou andando até o carro.
Estacionou o carro dentro da garagem e saiu do mesmo. Fechou o portão da garagem e seguiu até a porta de casa. Mais um grunhido. Dessa vez, um pouco mais alto. Lenna esfregou o rosto com as mãos, ainda repetindo para si mesma que aquilo não passava de uma ilusão. Entrou em casa e se jogou no sofá, entretanto, teve que se levantar novamente ao se dar conta que esqueceu sua bolsa dentro do carro. Bufou.
Saiu de casa, esfregando os braços — estes que estavam bem arrepiados — e seguiu até a garagem. Novamente, mais grunhidos finos e audíveis. Ignorando mais uma vez, abriu a garagem, pegou sua bolsa no carro e saiu dali. Dando-se por vencida, após ouvir mais múrmuros, procurou o animalzinho que produzia tais sons, que no momento a incomodavam profundamente.
Procurou atrás dos arbustos e dentro deles. Não achou nada. Foi até a árvore que ficava no jardim. Nada. Subiu em uma escada para procurar no telhado. Também não havia nada. Procurou, até mesmo, dentro da caixa do correio. Nada, nada, nada.
Cansada de procurar, respirou fundo, dando meia volta e seguindo até a entrada da casa. E, dessa vez, os grunhidos se transformaram em um choro baixo e fino. Olhou para todos os lados até avistar a lata de lixo à alguns metros de onde ela estava. Aquele era o lugar mais improvável e o único que ela não havia procurado. Revirou os olhos e rumou até a lata de lixo. Abriu a mesma e se deparou com um saco preto e com alguns buracos.
Seus olhos se arregalaram e um soluço surpreso escapou por seus lábios ao ver o que havia dentro do saco. Não era um cão. Não era um gato. Não era um pássaro. Não era um animal em si. Era um bebê.
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Oi, gente!
Então, eu sou nova aqui no blog. Meu nome é Grazyelle, mas prefiro que me chamem de Grazy. É só o que precisam saber de mim.
Sobre essa short-fic de natal, eu quero dizer que:
• Ela vai ter cinco capítulos, que pretendo postar diariamente até o dia 25.
• Lenna Davis é interpretada por Bridgit Mendler, caso não gostem dela, imaginem outra atriz, não tem problema. Mas, originalmente, ela é a protagonista.
• Ideia totalmente minha. Não aceito plágio e, se for servir de inspiração — o que eu duvido muito —, que tenha a minha autorização.
• Sou péssima em narração de terceira pessoa, caso haja palavras de outro foco narrativo, mil perdões.
• A fic tem uma capa. Sim, ela tem. Porém não vai dar pra eu colocá-la, pois meu notebook deu piti e não quer ligar. Então, até eu conseguir consertar meu not, eu vou postar pelo celular.
Enfim, era só isso.
Caso queiram falar comigo — o que eu também duvido —, meu twitter é @drewplatinada, ok?
Elogios e críticas — construtivas, obviamente — são bem-vindas!
Agora tchau! Até amanhã com o segundo capítulo de Christmas Eve. Espero que gostem dela tanto quanto eu gosto de escreve-la.
Beijos!

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